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noticias do surf


 

Tahiti e os tubos do 1º round

 

Esse é o tipo de evento que mostra o quanto pesa uma onda boa ou um grande público na areia. Deixo a decisão com vocês. Engraçado é que, mesmo sabendo disso, os caras economizam nas transmissões. As ondas não estavam tão boas quanto nos treinos de ontem, mesmo assim houve momentos incríveis e várias notas acima dos 9 pontos. CJ fez duas delas.

Cory Lopes fez seu trabalho e passou sem complicações por Adrian Buchan e Chris Davidson. Na segunda bateria do primeiro round Taj liderou com várias ondas boas, mas Fred P. teve sua primeira vitória depois da contusão no joelho e derrotou o australiano com duas ondas muito boas do meio para o fim da bateria. Até Wilko ultrapassou Taj! Acho que perdi a crença num título mundial para ele.

Jadson

Jadson está bem solto e não se intimidou, mas faltou um tubo mais fundo. Crédito da imagem: ASP

Jadson se jogou, mandou bem mas perdeu para Trevis Logie, que dentro do evento por cortesia de Bobby martinez, fez a melhor media do dia [16.07], enquanto Jeremy Flores não achou muitos tubos e ainda quebrou sua prancha.

Fanning, com ondas sem muito risco, estava deixando Gabe Kling e Tiago Pires pra trás, fazendo quese o dobro da pontuação, mas Kling mandou um 9.20 e quase virou. Ricardo dos Santos, visto do canal por Slater, pegou um tubo bem trabalhado. Aliás, pegou vários. Não conseguiu passer por Jordy Smith, mas fez bonito na bateria com poucas ondas. O mar esta baixando. A ondulação não está exatamente na direção certa. Raoni fez uma bateria apagada naqueles tubos que teimavam em fechar a boca.

Kelly demorou um pouco, mas conseguiu virar a bateria.

Kelly demorou um pouco, mas conseguiu virar a bateria com sua colocação perfeita. Crédito da imagem: ASP
Daniel Ross partiu a prancha na segunda onda. Slater, mesmo ficando pequenininho, andou, se ajeitou, segurou, acelerou, mas não saiu. Levou 1.60. Depois pegou uma boa e fez sua mágica lá dentro, mas ficou por lá mais uma vez: 1.40. Não entendo essas pontuações. Você pode passer a vida dentro de um tubo complicado, mas se não sair não ganha seus pontos. Se Kelly estava achando difícil pegar um bom imagine você como estava o mar. Ok, ok., eu ficaria muito feliz em pegar aquelas ondas, mas com uma previsão como a que temos pela frente não poderiam esperar mais um pouco?

Ah, não, claro, esse formato tem muitas baterias. Kelly pegou uma da série, nada parecido com ontem. A boca fechou novamente. Ele deu um jeito de sair da caverna pela espuma. Impressionante como consegue manter sua linha lá no alto da onda. Ross pegou uma boa, acelerou lá dentro e saiu. Aumentou a diferença numa menor, mas com um tubo longo. O vento oeste entrou. Num bowl de oeste Kelly achou seu caminho por dentro para recuperar a liderança no fim da bateria.. Heiarii Willians chegou a passar Slater, mas sua tática de escolher as melhores o deixou na mão, com apenas 3 ondas. Poderiam ter parado a competição por aí.

Os goofys foram para a setima bateria num mar completamente diferente do que rolou pela manhã. Owen Wright saiu na frente, mas Kai Otton parece estar cada vez melhor nesse jogo da ASP e venceu a bateria chata com 11.47. Heitor pegou um tubo longo, mas foi só isso.

Hobgood mostrou toda sua experiência nessas ondas e fez as melhores notas do dia.

Hobgood mostrou toda sua experiência nessas ondas e fez as melhores notas do dia.Crédito da imagem: ASP/Kirstin
Essa foi a bateria do dia. Parko deu uma animada nuns tubos, mas CJ mostrou que conhece muito aquela onda e seus humores. Colocou-se no lugar certo e aumentou a somatória do dia num tubo fundo. Entrou por baixo do lipe e veio bombando, accelerando para marcar 9.50. Joel até tentou, mas o “Master do West Bowl”, como bem disse o locator, fez um drop insano, entubou clean [9.87], superou a maior nota do evento que era dele mesmo] e colocou o líder do ranking na combi com Adam Melling, que se perdeu geral.

Alejo começou balançando um pouco a prancha dentro do tubo. Depois quase saiu de um bacana. Na melhor que surfou, pra lá da metade da bateria onde nada acontecia, não conseguiu frear a prancha para se manter mais tempo entocado, mesmo assim, com 6.83, pulou para a primeira coloção. Taylor ficou um bom tempo com a única onda boa no score [6.33], no fim da bateria somou outra e foi direto para o terceiro round. Bede errou no timing da curva da única boa que encontrou. Com mais experiência Alejo ainda vai dominar melhor essa onda.

Demien

Demien Hobgood mostrou porque já venceu uma etapa nessas ondas.Crédito da imagem: ASP
Patrick Gudauskas andou no foam ball, manteve a linha acobertado pelo lipe e marcou 8.60 e foi construindo seu placar, mas ficou devendo outra boa. Brett Simpson se encaixou e saiu com a baforada. Nada empolgante. Demien Hobgood não fez nada de bom até metade da bateria, onde fez tudo certo, encontrando finalmente as ondas que abriam e usando sua experiência para vencer.

Perrow

Perrow experimentou alguns momentos amargos sobre a rasa bancada.Crédito da imagem: ASP
Kieren Perrow dropou atrasado. Chegou na base, mas tomou uma lipada na nuca que deve estar doendo até agora. Dusty Payne dominou, tanto na escolha quanto na maneira de surfar as ondas. Nada espetacular, mas chegou a marcar 8.83. Michael Bourez, que tanto conhece a onda, dropou várias atrasado, acabou na bancada precisando da ajuda do jet pilotado pelo conterrâneo Vetea David. Tentou uma reação, mas não deu para ele que quase foi para casa de combi. Se safou nos últimos minutos marcando 8.50 depois de passar por dentro de um tubo onde mostrou toda sua técnica. Perrow que ficou na porta, mesmo com 8.20 na conta.

Josh

Josh Keer mostrou que gosta dessas ondas, ontem no treino e hoje na bateria. Crédito da imagem: ASP
Foi uma bela disputa. Desde ontem Josh Kerr estava pegando os tubos mais fundos. Fez 9.07 no primeiro minuto. A onda o enganou ou Mineiro acelerou demais? O fato é que perdeu a profundidade e boa parte do tubo. Uma escolha errada pode custar caro. Mineiro partiu sua prancha em outra onda. Josh continuou seu show de especialista em tubos de back, no estilo poucas e boas, sem aqueles 1.50 que lotaram outras baterias. Aí, na miúda, Julian Wilson viajou através de uma caverna com água branca e saiu com a baforada. Fez 9.83 e vai descansar no próximo round. Mineiro ficou na combi e vai enfrentar Raoni no segundo round.

Previsão

A previsão indica que as ondas vão crescer durante a semana. Crédito da imagem: DaTela

Você pode assistir as baterias aqui. A ferramenta de análise das disputas é bem legal.

RESULTADOS DO ROUND 1:

  • Bateria 1: Cory Lopez (USA) 12.83, Adrian Buchan (AUS) 11.47, Chris Davidson (AUS) 4.67
  • Bateria 2: Fredrick Patacchia (HAW) 15.83, Matt Wilkinson (AUS) 14.73, Taj Burrow (AUS) 13.27
  • Bateria 3: Travis Logie (ZAF) 16.07, Jadson Andre (BRA) 14.40, Jeremy Flores (FRA) 11.73
  • Bateria 4: Mick Fanning (AUS) 15.23, Gabe Kling (USA) 13.97, Tiago Pires (PRT) 7.97
  • Bateria 5: Jordy Smith (ZAF) 15.36, Ricardo dos Santos (BRA) 14.47, Raoni Monteiro (BRA) 8.47
  • Bateria 6: Kelly Slater (USA) 13.96, Daniel Ross (AUS) 13.07, Heiarii Williams (PYF) 10.47
  • Bateria 7: Kai Otton (AUS) 11.47, Heitor Alves (BRA) 10.53, Owen Wright (AUS) 10.33
  • Bateria 8: C.J. Hobgood (USA) 19.38, Joel Parkinson (AUS) 15.60, Adam Melling (AUS) 10.33
  • Bateria 9: Taylor Knox (USA) 12.90, Alejo Muniz (BRA) 12.53, Bede Durbidge (AUS) 11.10
  • Bateria 10: Damien Hobgood (USA) 13.73, Patrick Gudauskas (USA) 13.10, Brett Simpson (USA) 8.83
  • Bateria 11: Dusty Payne (HAW) 16.76, Kieren Perrow (AUS) 15.63, Michel Bourez (PYF) 15.17
  • Bateria 12: Julian Wilson (AUS) 16.50, Josh Kerr (AUS) 15.84, Adriano de Souza (BRA) 10.27

Baterias do Round 2:

  • Bateria 1: Jeremy Flores (FRA) vs. Heiarii Williams (PYF)
  • Bateria 2: Taj Burrow (AUS) vs. Ricardo dos Santos (BRA)
  • Bateria 3: Adrian Buchan (AUS) vs. Gabe Kling (USA)
  • Bateria 4: Owen Wright (AUS) vs. Adam Melling (AUS)
  • Bateria 5: Joel Parkinson (AUS) vs. Brett Simpson (USA)
  • Bateria 6: Bede Durbidge (AUS) vs. Josh Kerr (AUS)
  • Bateria 7: Michel Bourez (PYF) vs. Daniel Ross (AUS)
  • Bateria 8: Adriano de Souza (BRA) vs. Raoni Monteiro (BRA)
  • Bateria 9: Kieren Perrow (AUS) vs. Tiago Pires (PRT)
  • Bateria 10: Patrick Gudauskas (USA) vs. Jadson Andre (BRA)
  • Bateria 11: Alejo Muniz (BRA) vs. Matt Wilkinson (AUS)
  • Bateria 12: Heitor Alves (BRA) vs. Chris Davidson (AUS)

Amanhã a primeira chamada acontece às 14h [horário do Brasil]. A partir das quartas de final a ESPN transmitirá ao vivo. A ESPN BRASIL: Dia 01/09 das 20h às 22h e ESPN: Dia 01/09 (madrugada para dia 2) de 01;30 às 03:30 apresentam o compacto de 2h sobre o evento.

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Espanhóis lançam primeira prancha de surfe com tecnologia integrada

Sensores fazem com que seja possível medir dados das performances dos surfistas e quantificar rigidez, flexibilidade e resistência dos equipamentos

Duas empresas espanholas lançaram nesta semana, no País Basco, a primeira prancha de surfe com tecnologia integrada. Com ela, é possível medir dados das performances dos surfistas e quantificar o comportamento do equipamento, diminuindo, por exemplo, o risco de quebras durante uma bateria.

 

Tudo se dá por meio de sensores, que transferem os dados para um computador. O objetivo é "transformar sentimentos em fatos e números" e fornecer informações que podem ser aplicadas para melhorar as características das pranchas, o desempenho técnico dos surfistas e medição de parâmetros durante as competições.

Segundo os cientistas envolvidos no projeto, é possível quantificar o comportamento mecânico - rigidez, flexibilidade e resistência - das pranchas e adaptá-las às necessidades dos surfistas.

Ex-integrante da elite mundial, o espanhol do País Basco Aritz Aranburu é um dos surfistas que estão testando a tecnologia. Seus compatriotas Hodei Collazo, Kepa Acero e Mario Azurza também estão no projeto.

- Ela é um pouco mais pesada do que uma prancha normal - disse Aritz.

 

Luta pela superação

Musa do bodyboard volta a surfar após sobreviver a grave cirurgia na cabeça

Celebração do surf em prêmio aos melhores do Brasil em 2010

O surf brasileiro foi celebrado nessa noite de quinta-feira, num lugar que costuma chamar de casa: Florianópolis. A entrega do Prêmio Greenish 2010, da maior onda, do melhor tubo e o melhor aéreo surfado em águas brasileiras durante todo o ano passado poderia ter sido algo burocrático como muitas premiações são no mundo, em todas as áreas – às vezes até o Oscar; mas não. Essa festa teve alma. Com o perdão de roubar o nome da publicação de Romeu Andreatta, teve alma surf. 

Bruno Santos ganhou sozinho a categoria estreante de melhor tubo. Sua onda nota 10 pelo Circuito Nordestino de 2010, em Fernando de Noronha (Cacimba do Padre), foi a única inscrita. Segundo o Legend Fábio Gouveia, ninguém teve coragem de comparar qualquer outra onda com a de Bruninho. “Eu sou louco pelos tubos, entubar é o que mais me realiza no surf, corro o mundo atrás das ondas mais perfeitas por causa deles”, declarou o vencedor, que já havia vencido o Greenish em 2007, na categoria maior onda. 

Mas se Bruninho já chegou campeão à festa, realizada na casa noturna Confraria das Artes, na Lagoa da Conceição, em Floripa, os dois outros vencedores só foram anunciados oficialmente durante a festa. 

Passava das onze e meia da noite, muita gente já havia comentado que Luel Felipe dropou a maior onda de 2010 na Cacimba do Padre (início da mesma ondulação do 10 de Bruno Santos) e que o melhor aéreo, disparado, havia sido o de Ricardo Wendhausen, o Riquinho, no Matadeiro (praia ao sul de Floripa). A galera entende do que fala, porque entende do que faz: surf. 

Riquinho fez um discurso emocionado. E lembrou do pai, shaper legend do Arpoador Wander Bill, morto num acidente de carro em 1990 em Garopaba, Santa Catarina. Seu 540 no Matadeiro tem, entre seus admiradores, o skatista campeão mundial de Bowl Pedro Barros, que costuma tanto surfar quanto andar de skate com Ricardo. Pedrinho esteve na festa e disse que o skate tem ajudado Riquinho a aperfeiçoar seus aéreos. 

VEJA OS VIDEOS EM -> http://espn.estadao.com.br/surfblog/post/177817_CELEBRACAO+DO+SURF+EM+PREMIO+AOS+MELHORES+DO+BRASIL+EM+2010

Sessão de expressão de Alejo Muniz!


Quebrado o gelo da estréia, Alejo voltou a Snapper Rocks na manhã deste domingo para sair com o bolso cheio. Na disputa da expression session, mandou um aéreo rodando e levou pra casa U$2500,00.

 

 

Fim da janela de espera do Eddie Aikau

 

 

 

 

Na última segunda-feira (28), chegou ao fim a janela de espera de três meses do Quiksilver in Memory of Eddie Aikau e mais uma vez o evento não aconteceu. No dia 20 de janeiro uma grande ondulação causou um falso alarme para a realização do evento na baía de Waimea, Havaí. 

O palco foi armado, milhões de espectadores ao redor do mundo ficaram a espera, mas Eddie não rolou. As ondas não atingiram o tamanho esperado, ficando a baixo dos 20 pés mínimos (7 metros, aproximadamente) exigidos pelo regulamento.

Homenageando o lendário salva-vidas Eddie Aikau, o campeonato é o mais prestigiado evento de ondas grandes do mundo. É o único oficialmente sancionado pela ASP (Associação dos Surfistas Profissionais). 

Os 28 surfistas que integram a lista de convidados ficaram a disposição para o chamado a qualquer momento. "Em nome da família Aikau e da Quiksilver, eu agradeço à todos os convidados que viajaram de longe com a esperança que o evento acontecesse, à todos organizadores, e às autoridades de Honolulu:, disse o diretor de prova George Downing.

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Caio Salles e Claudio Grillo, dessa vez na frente das lentes, com o campeão de 2011, Alejo Muniz.

 

 

O californiano Taylor Knox é o novo garoto propaganda da linha de sandálias Ridiculously Comfortable (Ridiculamente Confortável), da Reef. Taylor é atleta da RipCurl e agora conforta seus pés e ainda mais os bolsos com o apoio da marca. 

O veterano tem uma ligação antiga com a Reef. Em 1998, ficou famoso por dropar uma onda gigantesca de 52 pés (17 metros, aproximadamente) em Todos os Santos, vencendo o Reef Big-Wave World Championships. A vitória rendeu à Taylor 50 mil dólares de premiação.

 "Estou tão feliz de fazer parte da equipe da Reef, com tão bons atletas", disse Taylor, que está competindo no Quiksilver Pro, na Gold Coast, Austrália. Hoje, Knox é o surfista mais velho do tour mundial. Ele entrou para elite em 1993, e é um dos surfistas que mais perdura no tour. Assim, sua imagem está ligada à nova coleção de sandálias que foi pensada para ser muito durável e dar muito conforto aos usuários.

 

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